domingo, 5 de maio de 2013

Semana 7 - Vídeo-aula 28: Encaminhamentos pedagógicos na escola pública sobre a questão religiosa.


A professora Roseli Fischmann fala sobre a questão religiosa no contexto da educação. Traz pontos de vistas legais e afirma a importância de tratar o tema com respeito e garantia de direitos.

Apesar das leis ainda há muita discriminação! Por isso é importante que as crianças conheçam seus direitos! Isso dará forças para brigar pela garantia dos mesmos.
  




Semana 7 - Vídeo-aula 27: A produção da identidade/diferença - A questão religiosa.


Imagem retirada do site
Roseli Fischmann traz um tema polêmico dentro das questões de identidade e diferença, a RELIGIÃO! Sabemos que cada ser humano é diferente de outro. Cada um tem a sua origem familiar, mora em um determinado bairro, torce para um time... São esses alguns dos elementos que compõe a diversidade. Algo de fora, que de alguma forma se constrói dentro e depois volta de novo para a sociedade construindo a pluralidade humana.
Há um lugar da religião na construção da identidade. Há pessoas que não crêem e nem por isso eles tem menos identidade ou menos valores. Todos os modos de crer e não crer tem o mesmo valor.

Diversidade religiosa - Essa diferença na religião não é desigualdade! A diferença é um DIREITO!

Religião e cidadania – Perante o Estado todos somos iguais. Escolha religiosa ou herança não dá direito de acharem que há só uma verdade.

O tema das religiões tem âmbito histórico, antropológico, sociológico, político e filosófico. A escolha individual ou não crer se dá no âmbito da consciência, do foro íntimo, portanto, inviolávelA diversidade religiosa garante a diferença, mas nada tem que ver com a desigualdade (Diferentes somos todos – PCNs – Pluralidade cultural).

É a laicidade do Estado que garante a todos e todas o direito de sua crença – ou descrença – respeitados os direitos de todos e todas, sendo o fundamento da diversidade religiosa.


Documento Pluralidade Cultural do MEC.

Semana 7 - Vídeo-aula 26: O papel da escola no processo educativo de Direitos Humanos.


A aula discute a Educação como um direito social básico que deve contribuir para humanização de todas as pessoas. É papel da escola garantir uma educação que possibilite às pessoas a terem consciência e conhecimento dos seus direitos e deveres, através de práticas pedagógicas que contribuam para a problematização, a crítica e a construção do conhecimento nas diversas áreas do currículo, dialogando com os conhecimentos de direitos humanos.
Aida Monteiro questiona o papel da escola para a contribuição dos Direitos Humanos, caracterizando este como um espaço de socialização, em que aprendemos e construímos diferentes aprendizagens, que se dão em vários campos: cognitivo, emocional...

A escola pode ser o lugar em que nos tornamos mais humanos, solidários e compreensivos.

A professora aponta que para trabalhar uma proposta de educação para o respeito e ampliação dos DH é preciso ter INTENCIONALIDADE.

A escola deve desenvolver ações democráticas, com ações direta aos sujeitos, não só uma democracia por representatividade. Deve-se trabalhar valores e atitudes que fortaleçam a valorização dos DHs.

 “Se podemos aprender a ser racista, discriminatório, homofóbico, preconceituosos, 
também podemos prender a não ser!” Nelson Mandela

Podemos aprender a ser solidários, tolerantes e isso é processo. E a escola é esse espaço de diálogo permanente com conhecimento e também valores e atitudes que levam a ação.

Temos direitos que ainda não foram conquistados!

Respeitar as opções das pessoas. Independente do que seja!
  
Metodologia: Aprender para fazer a crítica. Diálogo como dinâmica permanente.

Trabalhar com as diferentes linguagens.
Ex: Falar sobre o ECA a partir das músicas.

Clipe da música "Criança não trabalha" do grupo Palavra cantada que pode ser um disparador de estudo.

Exposição de fotos com o tema: Contra o trabalho infantil.

Não podemos ser pontuais! Para mudar mentalidades é preciso repensar, criar uma contra cultura a favor dos DHs.

A sociedade precisa assumir a escola como um bem social! Defesa da escola para todos!

Semana 7 - Vídeo-aula 25: Comitês de EDH: Parcerias possíveis.


Sinara Zardo apresenta a função dos Comitês de Educação em Direitos Humanos, sendo uma importante parceria para colocar em prática a EDH nas escolas.
Os comitês trabalham para formular política; deliberar estratégias de implementação dessa política e de monitoramento sobre a violação dos direitos humanos, sendo um instrumento de defesa. É composto por diferentes profissionais e movimentos sociais.
Abaixo segue uma tirinha que faz uma crítica a nomeação de Marco Feliciano para a COMISSÃO dos Direitos Humanos. A sociedade tem feito muitas críticas, pois em vários momentos o deputado e pastor teve falas discriminatórias e preconceituosas. Entretanto, a vontade do povo ainda não foi levada em consideração!


Semana 6 - Vídeo-aula 24: Gênero e diversidade sexual: Desafios para a prática docente.


A professora Claudia Vianna afirma que gênero e sexualidade são socialmente construídos, e portanto  escola e mídia são ferramentas importantes para o reconhecimento de algumas diferenças ou para a exclusão social, ou  portanto, a perpetuação da desigualdade social. 

Questões de gênero e sexualidade são temas transversais dentro do currículo. Os PCNs trazem discussões sobre o assunto, mas ainda há muitas críticas ao caráter centralizador prescritivo, precária aplicação das diretrizes, falta de formação inicial e continuada do professor para dar conta da temática. 
Em alguns materiais há uma subordinação do tema: Corpo, saúde e doença. Não se dá destaca a diversidade sexual.

É preciso sair da heteronormatividade! Sair da naturalização e da reprodução de estereótipos de gênero. Trabalhar com diferentes modelos de feminilidade e masculinidade. É preciso ainda a análise crítica dos livros escolares e materiais que desconhecem a discussão de gênero.

“Tirar as hierarquias das diferenças individuais e coletivas que nos constituem para que elas não se transformem em desigualdades”.

Abaixo dicas de filmes de mostram a luta pela desconstrução dos modelos vigentes.


Capa do filme: Meninos não choram

Cena do filme: Billy Elliot


Semana 6 - Vídeo-aula 23: Relações sociais de gênero: Um direito e uma categoria de análise.


A discussão sobre as questões de gênero nasce no contexto das lutas sociais, em busca de cidadania. A professora Cláudia Viana traz o histórico da luta do Movimento Feminista, em que os direitos foram adquiridos na luta coletiva. São separados em dois momentos:
1ª onda: Séc. 19 – Europa e EUA.  Direito ao voto! Sufragismo.
2ª onda: Aprofundamento das questões sociais e políticas. Luta contra o pratriarcado. Dominação do pai e do marido.

Houveram mudanças significativas a base de muita luta e cada vez mais a mulher ocupa espaço na sociedade, entretanto, ocupa mais cargos, pois continua a ser cobrada por um papel que a sociedade persiste em afirmar que é seu: Dona de casa e mãe.

Cenas como a tirinha abaixo não cansam de se repetir! Homens que querem assumir seu papel como pais encontram dificuldades na sociedade machista e hierarquizada em que vivemos!


Imagem retirada do site

O movimento LGBT luta pelo direito humano básico de escolher a quem e como amar. Além da luta contra a repressão sexual e patologização do homossexualismo.

Naturalização de ser FEMININA! Aprende-se a ser mulher, não se nasce sabendo! Assim como se aprende a ser preconceituoso e machista!
  
"O gênero é um elemento constitutivo das relações sociais baseadas na
 diferenças percebidas entre os sexos" Joan Scott

São diferenças construídas socialmente!

Semana 6 - Vídeo-aula 22: EDH, inclusão e acessibilidade


                                                                                Imagem do site

A aula traz como discussão a inclusão escolar dos alunos da Educação Especial na perspectiva do direito e na perspectiva do direito humano à educação, tratando a acessibilidade como uma categoria que traz a questão da dignidade da participação e da autonomia aos alunos com deficiência.

Imagem do site www.bengalalegal.com

A professora Sinara Zardo faz uma contextualização histórica sobre como eram vistas e excluídas de diferentes maneiras as pessoas com deficiência.

Na Idade média, a igreja passa a aceitar as pessoas com deficiência, mas são atreladas ao pecado, sendo alvo de institucionalização

Devido às mudanças trazidas com a modernidades da saúde, passam pela fase da medicalização, em que se buscava por curar algo que não tinha cura.

Com a Contemporaneidade veio a ideia de Integração, com diversas políticas e discussões sobre acessibilidade para dar autonomia. Neste contexto era a pessoa com deficiência quem tinha que se adequar à sociedade.

Com o aprofundamento das discussões sobre o tema, chega-se a um novo conceito, o de Inclusão, em que a escola é que tem que aceitar e identificar as necessidades das pessoas com deficiência, questionando a padronização do sistema de ensino.

Muito dos avanços devem-se também as legislações e decretos sobre a temática, como: 

Constituição de 88
art. 205 -Direito de todos a educação!
art 208 – Atendimento Educacional Especializado como direito assegurado.

LDB 93964-96
Asseguram currículo adaptado
Escolarização
Atendimento Educacional Especializado - AEE

 6571- 2008 Decreto
Duplo financiamento
Política de financiamento. Suporte a inclusão.

Para a construção de uma sociedade efetivamente democrática, é preciso garantir acessibilidade:
*arquitetônica
*pedagógica
*comunicação
*tecnologias de comunicação e informação


O professor deve ver a igualdade no sentido do direito. Considerando as diferenças, deficiências e necessidades educacionais especiais desses alunos, pois assim como ilustra a imagem abaixo, a igualdade de direitos deve garantir as mesmas condições de acesso e não privilégios.