sábado, 3 de novembro de 2012

Semana 7 Vídeo-aula 28: O fenômeno do Bullying


Kátia Pupo traz que Bullying são vários fenômenos de agressividade intencionais e repetidas sem motivo aparente, em que há desigualdade de poder. Sendo necessário para combatê-lo:

- Conscientização
- Sensibilizar a comunidade escolar
- Ambiente de confiança
- Criar escolas democráticas
- Estabelecer regras e limites claros
- Aplicar sanções sem tolerância em casos de bullying

Para trabalhos contra o bullying indicação a leitura da Coleção pode ou não pode? que é ideial para ser utilizada com crianças pequenas, trazendo orientações de trabalho para os professores!


Semana 7 Vídeo-aula 27: Práticas de cidadania


Professora Patrícia traz elementos necessários para a construção de projetos sociais:

1- Reconhecimento, caracterização e contextualização do campo
2- Parcerias com figuras chaves da comunidade
3- Demandas da comunidade
4- Problematizar as demandas e definição de projetos

Elaboração do projeto
1- Estabelecer os objetivos
2- Definição de público alvo
3- Metodologia e estratégia de intervenção
4- Resultados esperados
5- Cronograma

Fica clara a ideia de que só conhecendo bem a comunidade e buscando parcerias é possível fazer um projeto que realmente envolva o grupo.


Semana 7 Vídeo-aula 26: Estratégia de Projetos e Educação em Valores


O professor Ricardo, mais uma vez, traz a importância de atividades que levem à formação ética dos alunos, procurando solucionar problemas não só de sua escola, mas da sociedade em si. Com o estudo as crianças puderam se indignar com a realidade vivenciada e procurar meios de amenizar os problemas, tudo isso através de conteúdos “escolares”.


Nessa tirinha Angeli traz a falta de criticidade com relação aos nossos direitos. E na tirinha abaixo, Calvin nos mostra a sua preocupação com o mundo. Que possamos trazer a criticidade e a preocupação com o coletivo para as nossas crianças através de estudos que visem a personalidade ética.


Semana 7 Vídeo-aula 25: Estratégia de Projetos e a Construção da Rede


O professor Ricardo traz as etapas de um projeto, sendo:

1 – Escolha de um tema transversal ligado à formação em valores, que pode ser proposto pela escola/professores ou pelos alunos;

2- Aproximação ao grande tema, atraves de imagens e pesquisas;

3- Escolha de uma temática mais específica;

4- Perguntas do projeto - Quais os interesses das crianças?

5- Planejamento docente – Rede preenchida com os conteúdos que serão trabalhados a partir da temática;

6- Busca de respostas, através de pesquisas e com a ajuda do professor.




A tirinha mostra que os professores nem sempre levam em conta o que o aluno quer. Algo que podemos optar/escolher traz outro tipo de envolvimento para o estudo! Por que não fazer uma pesquisa no parque?

Semana 6 Vídeo-aula 24: Diversidade/pluralidade cultural na escola


Utilizo uma tirinha do Tonucci que revela como a escola geralmente lida com a diversidade... procurando a padronização/formatação de todos!


Indicação de leitura: Programa Ética e Cidadania - MEC

Semana 6 Vídeo-aula 23: Assembleias escolares e democracia escolares


Muito bacana a experiência e o trabalho na Escola Comunitária de Campinas! O relato dos pais, de como as crianças levam essa experiência escolar para dentro de casa na tentativa de solucionar os seus problemas revela o quanto a prática fica incorporada para as crianças!

A escola trabalha com princípios de que todos têm lugar para expor o seu pensamento, fazer a suas críticas, propor novos trabalhos. A criança aqui é convidada a participar do processo de seu desenvolvimento moral.

O uso da linguagem descritiva, em que se critica fatos e não pessoas é fundamental para que o diálogo aconteça, falando sobre sentimentos e pensando em resolução dos conflitos e não procurando culpados e punições.

O professor, como mediador, deve estar preparado para conduzir o processo de assembleia, para garantir que os alunos reflitam sobre o problema

O professor Ulisses resalta que há grandes benefícios envolvidos nessa prática, como diminuição da violência e da indisciplina, mas que este não deve ser o motivador para fazer, e sim a construção de valores por parte das crianças.

Abaixo uma tirinha do Calvin falando sobre a democracia!


Semana 6 Vídeo-aula 22: Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar


As questões de gênero (masculino e feminino) estão além das determinações biológicas, sendo constituídas por questões sociais que permeiam qual é o papel da mulher e do homem dentro da sociedade.


Quem disse que futebol é só para meninos? É preciso questionar/refletir sobre o por que fazemos determinadas coisas, e mudar o que for preciso... Quem disse que brincadeira de boneca é coisa de menina? Os pais não podem cuidar dos filhos?



Calvin tem muita dificuldade em lidar e aceitar o sexo oposto! 


A professora Brigitte aponta a necessidade de um olhar crítico para o que está posto, ultrapassando a barreira do senso comum. Mudanças pequenas como o estímulo de brincadeiras de bonecas para os meninos podem mostrar que o papel de pai vai muito além do “provedor da família” (o qual, na maioria das vezes, nem cumpre sozinho).

Indicação de leitura:Coisa de menino, coisa de menina
Fonte das imagens
Imagem Meninas jogando bola
Imagem menino brincando de boneca

Semana 6 Vídeo-aula 21:Sentimentos e afetos como tema transversal


A vídeo-aula apresenta conceitos que são ligados aos sentimentos:
·         Valores (o que eu gosto)
·          Auto estima (sentimentos que se tem sobre si)
·    Auto conhecimento (processo de autorregulação que reconhece os próprios sentimentos e valores).
A professora Valéria aponta que muito se fala em autonomia, mas pouco de autoconhecimento. A professora defende que os sentimentos sejam transformados em objeto de conhecimento e traz exemplos de atividades que podem ser utilizadas para que esse objetivo seja alcançado.
Na tirinha é possível perceber o processo de autorregulação de Calvin ao se questionar se deve ou não colar na prova...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Semana 5 Vídeo-aula 20:Violência e educação


A professora traz como maior reflexão o cuidado para enxergar/perceber a violência através da citação:
"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara."
Jose Saramago - Ensaio sobre a cegueira


Violência (Titãs)

O movimento começou, o lixo fede nas calçadas. 
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas. 
O dia terminou, a violência continua. 
Todo mundo provocando todo mundo nas ruas. 
A violência está em todo lugar. 
Não é por causa do álcool, 
Nem é por causa das drogas. 
A violência é nossa vizinha, 
Não é só por culpa sua, 
Nem é só por culpa minha. 
Violência gera violência. 
Violência doméstica, violência cotidiana, 
São gemidos de dor, todo mundo se engana... 
Você não tem o que fazer, saia pra rua, 
Pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua. 
Violência gera violência. 
Com os amigos que tenho não preciso inimigos. 
Aí fora ninguém fala comigo. 
Será que tudo está podre, será que todos estão vazios? 
Não existe razão, nem existem motivos. 
Não adianta suplicar porque ninguém responde, 
Não adianta implorar, todo mundo se esconde. 
É difícil acreditar que somos nós os culpados, 
É mais fácil culpar deus ou então o diabo.
*``O crime é venerado e posto em uso por toda terra, 
De um pólo a outro se imolam vidas humanas. 
No reino de Zópito os pais degolam os próprios filhos, 
Seja qual for o sexo, desde que sua cara não lhes agrade.
Os coreanos incham o corpo da vítima a custa de vinagre 
E depois de estar assim inchado, matam-no a pauladas. 
Os irmãos Morávios mandavam matar com cócegas''
* Fragmentos de "Dissertação do Papa sobre o crime seguido de orgia'' (Marquês de Sade) 
Seleção: Branco Mello
 
Indicação de leitura:

Semana 5 Vídeo-aula 19:Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?


A vídeo-aula do professor Jose Sergio Carvalho é de muita reflexão e traz um tema polêmico nos dias atuais: A formação ética dos alunos.
Em outra vídeo-aula já fiz alguns comentários sobre a minha opinião sobre uma ideia que o professor Jose Sergio defende, e que compartilho, a de que a escola de antigamente é muito diferente da atual! Pessoas que defendem que a escola pública já foi boa (e não é mais) não levam em conta muitas coisas, dentre elas de que a maioria das pessoas estavam FORA da escola. Dado importantíssimo que muda tudo!
O professor traz contribuições de pensadores da Grécia antiga para mostrar que a questão da formação ética não nada atual. Nos trechos que aponta nos revela a preocupação do ensino de ética e de quem poderia “ensiná-los”. Com a vídeo-aula fica claro que é função de TODOS o ensino da ética e não de uma disciplina, além da temática estar ligada mais as PRÁTICAS sociais que ao conteúdo em si, afinal de que adianta saber um conceito e agir de outra maneira?




Semana 5 Vídeo-aula 18:Educação Integral


A vídeo-aula apresenta a experiência da escola Jacyra Vieira Baracho, de São Jose dos Campos, mostrando como a escola se organizou para a Educação Integral.

Como indicação de leitura, sugiro o site: Educar para crescer, da editora abril, que traz uma matéria sobre Educação integral.

A matéria traz ainda:




Semana 5 Vídeo-aula 17:Pedagogia de projetos


Acredito que boas experiências são fundamentais na formação do profissional!

O vídeo mostra a possibilidade de trabalho transdisciplinar que promove o diálogo entre as disciplinas e contam com a reflexão e o posicionamento das crianças. Muito bacana ouvir o relato dos alunos! A forma como o professor Ricardo Pátaro planeja suas aulas proporcionam a defesa de ideias e a troca de papeis, pois mais difícil que defender o que se acredita é tentar defender o que se repudia. Entretanto, esse exercício proporciona a compreensão de diferentes pontos de vista, algo que anda muito em falta, não só em nossas escolas!



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Semana 4 Vídeo-aula 16:A construção de valores e a dimensão afetiva


Esta vídeo-aula traz a importância da afetividade para o ser humano, sendo fundamental para a construção da personalidade ética.

  “A vida afetiva, como a vida intelectual é uma adaptação contínua e as duas adaptações são, não somente paralelas, mas interdependentes, pois os sentimentos exprimem os interesses e os valores das ações, das quais a inteligência constitui a estrutura”


PIAGET, Jean. “A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação” Rio de Janeiro: LCT, 1971 (p. 271)

Semana 4 Vídeo-aula 15:Dimensões constitutivas do sujeito psicológico


Ulisses de Araújo traz que há quatro dimensões do sujeito psicológico: Biológico, cognitivo, afetivo, sócio-cultural, e que tentar analisar o ser humano sob uma dessas perspectivas somente leva ao reducionismo, pois as pessoas, complexas como são, precisam de uma rede de relações para serem compreendidas.
Esse conceito de ser humano traz uma importante reflexão para quem acredita que o problema das crianças seja, por exemplo, “a família desestruturada”. Saber que um fator é importante, mas não determinante na vida de uma pessoa leva a acreditar na possibilidade de mudança, e só isso já pode mudar muita coisa.


"Trago esta discussão porque sinto que falta a muitos educadores uma visão mais completa do que é o ser humano. Analisar e promover o desenvolvimento da inteligência infantil é algo inerente à função social atribuída à escola, mas não podemos perder a noção de totalidade, de que cada criança ali presente é muito mais do que um aparelho cognitivo. Ela é um ser que sente emoções, que tem fome, que vive imersa em relações com um universo objetivo e subjetivo, e que possui uma capacidade intelectual que lhe permite organizar e interpretar essas relações com o mundo interno e externo" (O Déficit Cognitivo e a Realidade Brasileira, de Ulisses Ferreira de Araújo - grifo meu)


Indicação de leitura:


Semana 4 Vídeo-aula 14:Projetos


O professor Nilson Machado traz uma ideia de projeto que ultrapassa os muros da escola! A ideia de projeto de vida. De acordo com este conceito de nada adianta o professor propor, estimular se não houver a ação projetada individual.
A escolha de temas que façam parte do interesse das crianças é um fator que deve ser considerado!

Professor Nilson afirma que já nascemos projetando e que é importante a construção de metas, trajetórias e avaliação do processo.
Mais importante que o conteúdo em si, é aprender como melhorar nesse planejamento para que os projetos possam ser melhorados sempre.
O professor, dentro desse processo, deve analisar quais são os valores que estão sendo empregados pelos alunos, para que reflitam se os mesmos devem ser cultivos ou combatidos e convervados ou transformados. Um desafio para a colaboração da construção de valores desejáveis dos alunos.

Semana 4 Vídeo-aula 13:Conhecimento em rede


O professor Nilson Machado traz uma importante reflexão sobre como se pensa o conhecimento, trazendo os conceitos de tábula rasa (que usa a metáfora do balde), do pensamento em cadeia, em que se aprende do mais simples para o mais complexo, em que o Professor Nilson afirma: “A coisa mais complexa é dizer o que é simples!” e o conhecimento em rede, em que há mudança permanente e múltiplas relações.

No conhecimento em rede há mais liberdade para compor os encadeamentos, pois quando se considera uma rede de relações envolvidas não preciso partir sempre de um determinado ponto para se chegar ao objetivo... Temos possibilidades variadas e mais significativas!

A tirinha de Francesco Tonucci (FRATO) mostra como o professor pode ficar amarrado em um programa que não leva em consideração fatores mais importantes que seguir o cronograma!



TONUCCI, Francesco. Frato: 40 anos com olhos de criança. Porto Alegre, Artmed, 2008. (p.180)

domingo, 21 de outubro de 2012

Semana 3 Vídeo-aula 12: Perspectivas atuais da Educação em Valores


Nesta vídeo-aula, professor Ulisses, traz quatro movimentos para a articulação entre escola e comunidade...

1- Gestão por meio de um fórum
Abertura de discussão sobre ética e cidadania com a comunidade (calendário programado), para escolha de um tema que será o norteador dos projetos da escola.

2- Para fora da escola
No bairro, onde a temática acontece no dia a dia? Os alunos irão a campo estudar e entender os problemas que tem haver com a realidade cotidiana.



3- Para dentro da escola
Trazer os problemas de fora para dentro da escola... O problema do bairro passa ser também um problema da escola, que junto com os alunos irão buscar uma solução.

4- O protagonismo dos estudantes
Com isso, os alunos têm um papel mais ativo. Estão no centro do processo educativo, reconhecem o problema e tendem a querer solucioná-lo.

Semana 3 Vídeo-aula 11: Perspectivas atuais das Pesquisas em Psicologia moral


Viviane Pinheiro traz a reflexão sobre a importância da complexidade da construção dos valores e de as pesquisas avançaram no entendimento da mesma.
Ela aponta que o sujeito tem papel ativo na construção dos valores (Morais ou não) e que há valores centrais (mais fortes, que aparecem com mais força nas situações de conflito!) e periféricos, que serão determinados pelo do contexto do conflito. Afirma ainda que os valores são regulados pelos sentimentos e que a integração dos valores é que indicarão quais serão centrais ou periféricos.
Sendo algo tão complexo e que perpassa a vida cotidianamente é importante que se trabalhe dilemas morais, assim as crianças poderão reconhecer os sentimentos envolvidos em situações de conflito, percebendo quais são os valores centrais para si através de escolhas para a solução dos mesmos.



Essa tirinha ilustra bem a importância da vivência (ação) da moralidade... Muitas vezes na hora do conflito é que percebemos quais os sentimentos e valores são centrais nas nossas escolhas, por isso a importância de trabalhos que levem à reflexão sobre situações de conflito.

Semana 3 Vídeo-aula 10: Interdisciplinaridade e transversalidade na educação


Que aula densa! Cheia de conteúdos... Na tentativa de manter a ideia proposta pelos portfólios que tenho feito, de usar imagens, vídeos, tirinhas etc que descrevam o meu entendimento ou que me levem à reflexão encontrei um site bem legal...


Neste blog tem post com uma frase e um vídeo que achei fantástico para ilustrar o que o professor Ulisses traz sobre interdisciplinaridade.

Abaixo segue a frase:

"O prefixo "inter" não indica apenas uma pluralidade, uma justaposição; evoca também um espaço comum, um factor de coesão entre saberes diferentes. Os especialistas das diversas disciplinas devem estar animados de uma vontade comum e de uma boa vontade. Cada qual aceita esforçar-se fora do seu domínio próprio e da sua própria linguagem técnica para aventurar-se num domínio de que não é o proprietário exclusivo. A interdisciplinaridade supõe abertura de pensamento, curiosidade que se busca além de si mesmo" (Gusdorf). 
Lindo não?
E este é o vídeo! Quantas “matérias” cabem em uma tartaruga?!


Semana 3 Vídeo-aula 9:Ciência e educação




Que tal sair da carteira, da fôrma atual, e fazer algo diferente?
Ciência está em tudo, como nos mostra o professor Luis Carlos de Menezes... Que tal uma aula de ciências lá fora?


A música OITO ANOS, de Adriana Calcanhoto, traz questionamentos dos pequenos (cheios de conteúdos de ciências) que devem ser levando em conta!
Oito Anos
Adriana Calcanhoto

Por que você é flamengo
E meu pai botafogo?
O que significa
"impávido colosso"?

Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme?
Por que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?

Por que os dedos murcham
Quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo?

Quanto é mil trilhões
Vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?

Well, well, well
Gabriel...
Well, Well, Well, Well...

Por que o fogo queima?
Por que a lua é branca?
Por que a terra roda?
Por que deitar agora?

Por que as cobras matam?
Por que o vidro embaça?
Por que você se pinta?
Por que o tempo passa?

Por que que a gente espirra?
Por que as unhas crescem?
Por que o sangue corre?
Por que que a gente morre?

Do que é feita a nuvem?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve
Re...vèi...llon

Well, Well, Well
Gabriel...(4x)

Semana 2 vídeo-aula 8: A construção psicológica dos valores



O professor traz a discussão de como se dá o processo de construção de valores, afirmando que:
“Os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, e /ou pessoas, e /ou relações, e/ou sobre si mesmo”

Mostra, portanto, que é os valores são constituídos das mais variadas maneiras e que todas as nossas vivências contribuem para formar quem somos, e como o desenvolvimento é algo que só tem fim com a morte, todos podem mudar seus valores!
A tirinha do Quino, mostra como estamos sempre em processo de auto-conhecimento...  Mas o importante é que as mudanças ocorrem a todo momento! O Filipe (Personagem de Quino) pode (ou não) começar a sentir vergonha da sua preguiça e colocar um valor mais desejável no lugar. Estamos na torcida!! =)

Semana 2 vídeo-aula 7: Educação e ética


Um dos pontos que mais chamou a minha atenção nessa vídeo-aula foi a necessidade de mudança de paradigma em que a criança não era ouvida. Hoje vários autores defendem que é preciso levar em conta o que as crianças querem dizer e aprender!
Silenciar o que tem para dizerem é mostrar que sua opinião não é importante... 
Como querer cidadãos críticos depois?
Utilizo a tirinho do Calvin para ilustrar.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Semana 2 Vídeo-aula 6: Temas Transversais em Educação


Transversalidade
Concepção: Escola organizada nas disciplinas: objetivo maior são as disciplinas, entretanto concede um lugar aos temas transversais.
Formas de trabalhar e críticas
1- Atividades pontuais: O ensino permanece é fragmentado;
2- Disciplinas e palestras pontuais: Professores não se sentem preparados para lidarem com temas que julgam estar fora do conteúdo de sua disciplina, o que leva a buscar cada vez mais especialistas e pessoas de fora. Fragmentação do ensino e especialização;
3- Material produzido por Ongs: Apesar de várias disciplinas tratarem o mesmo assunto não há uma ligação entre elas;
4- Transversalidade incorporada na própria disciplina: Prioridade continua sendo as disciplinas e não os temas transversais;

5- Transversalidade como currículo oculto Moralismo individual e falta de intencionalidade.
Concepção: As temáticas são o eixo do currículo. Novo paradigma da educação!
Forma de trabalhar:
1- Os conteúdos tradicionais deixam de ser a finalidade e passam a ser meio para um fim maior que é a educação de valores. Há uma reorganização da estrutura curricular, entretanto falta ainda uma articulação com as diferentes temáticas!
Ideia de rede/ teia... Romper com a disciplinarização, a escola sai do seu isolamento!
Me lembrei de um poema que adoro, do João Cabral de Melo Neto, que fala de uma forma linda sobre a importância do outro... Neste caso, a importância da conexão entre os conteúdos.
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.


Semana 2 Vídeo aula 5: O conceito de transversalidade


Nesta vídeo-aula o professor Ulisses de Araújo traz que a Transversalidade é um conteúdo que perpassa/atravessa as disciplinas, podem ser temáticas sobre educação de valores ou problemas da sociedade que fazem parte do nosso cotidiano, mas são tratados com descaso, como se a aula de gramática fosse mais importante do que a problematização do uso de drogas e suas consequências.

O professor aponta que nas escolas o Projeto Político Pedagógico tem um discurso da educação para a cidadania, mas que na prática esta é uma temática que quando aparece está fragmentada e separada das demais disciplinas.

Acredito que se trata de OUVIR o que as crianças estão interessadas em saber e discutir... Algo que tenha relação à vida e a comunidade em que estão inseridos e que também podem ser aprendidos os conhecimentos sobre matemática, português e ciências.

Pesquisando sobre o assunto para poder ilustrar o que compreendi, me lembrei do filme “Sociedade dos poetas mortos” (1989) de Pete Weir, em que o carismático professor John Keating vai contra um modelo de escola tradicionalista em que esta preocupada com as disciplinas, mas não ensina o aluno a pensar.

Segue uma resenha crítica sobre o filme: Segue uma resenha crítica sobre o filme:

Trailer do filme - legendado

 

domingo, 23 de setembro de 2012

Semana 1 Vídeo-aula 4: A escola e a construção de valores


"As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem”. 
Chico Buarque

O professor Ulisses Araújo traz sete dimensões que podem influenciar na construção de valores. São eles:

1- Conteúdos escolares
2- Metodologia das aulas
3- Trabalho com valores
4- Relações interpessoais
5- Auto-estima
6- Auto conhecimento
7- Gestão Escolar

Ou seja, todo o ambiente escolar deve ser revisto! De uma dimensão mais pessoal, perpassando pelas relações interpessoais e construção de um currículo que proporcione a vivência de um ambiente cooperativo e democrático.

Como o professor Ulisses Araújo afirma, os Projetos Políticos Pedagógicos afirmam que querem formar cidadãos e sujeitos autônomos, mas em que momento isso é planejado efetivamente dentro do currículo?

De que adianta tantas tecnologias na educação se a metodologia continua a mesma?

Qual é a cobrança que se tem sobre respeito mútuo, cooperatividade dentro do currículo?

Como se dá a relação professor – aluno?

O que a escola tem feito para que os alunos conheçam seus sentimentos e reconheçam/respeitem os sentimentos dos outros?

Como essas crianças/adolescentes se vêem? O que é valor para eles?

A democracia é algo que muito ouvimos falar, mas que pouco vivenciamos efetivamente. Não é algo que se muda de um dia para outro... É um processo, com todas as complexidades e dificuldades que uma mudança pode trazer.

Penso que seria como o início da Inclusão... No início não se sabia o que fazer, mas com o tempo fomos vendo o que dá certo, qual o caminho a seguir.

Professor Pacheco traz um belo relato sobre mudanças fundamentais na educação...

 "Eu estava sozinho e sozinho não se faz nada... Projetos humanos são atos COLETIVOS!" (Professor Pacheco)

"Aprender é surpreender-se com os outros" (Professor Pacheco) 


Semana 1 Vídeo-aula 3: O juízo moral na criança



A Mafalda, do cartunista argentino Quino, menininha que apesar de pequena, sabe tanto da vida, nos mostra que o uso AUTORITÁRIO que faz sua mãe (autoridade) não a convence do porque deveria lhe obedecer!
Quantas vezes as crianças nos questionam, e não temos paciência de explicar a necessidade da regra? E quantas vezes essa regra tem realmente necessidade de existir?
Ah! Todos querem crianças obedientes!!! Mas no momento em que as crianças questionam, querem saber os limites do que podem ou não, cadê a paciência de explicar? E se a resposta é sempre autoritária, porque também é a mais fácil, pois não é preciso pensá-la para responder... “Porque EU quero” “Porque EU estou mandando” nossos pequenos não saberão que há outras opções disponíveis!
Certa vez, em uma reunião de pais, conversávamos sobre obediência... Pedi que alguém descrevesse uma situação que tivesse dificuldade com a criança. Uma mãe conta que certa vez pediu que a filha fosse tomar banho... mas que ela se recusou. (Situação pouco conhecida, não é mesmo? rs) A mãe relata que explica para sua filha que ela está suja e que está na hora de parar de brincar e ir tomar banho, mas sua filha pergunta: Por que você não vai primeiro?
Essa pequena, de apenas 4 anos, assim como a Mafalda, quer entender porque temos que fazer o que pedem o tempo todo?
Se EU tenho que cumprir a regra, e você?
Quem manda nunca obedece?
Conhecer o processo de desenvolvimento da construção da autonomia moral é importante para que momentos como esse sejam valorizados e assim mostrar que o diálogo é possível!
Ah, a mãe relata que ficou combinado assim... Ela tomaria banho primeiro e logo após, sua filha!
Essa era a sua única opção?
Poderia ter dito... Você vai tomar banho porque EU estou mandando! E então arrumar um belo chororô, além do mais preocupante, reforçar que a AUTORIDADE MANDA! Quando na verdade não precisa ser assim.
Dizem que hoje as crianças fazem tudo o que querem, alguns diriam até que a filha estava mandando na mãe. Discordo! O adulto é sim autoridade, e é ele quem sabe (ou pelo menos deveria saber) o que é melhor para a criança, mas é possível que isso seja feito com respeito mútuo, permitindo então, que o AMOR seja maior que o MEDO.