Kátia
Pupo traz que Bullying são vários
fenômenos de agressividade intencionais e repetidas sem motivo aparente, em que
há desigualdade de poder. Sendo necessário para combatê-lo:
- Conscientização
- Sensibilizar
a comunidade escolar
- Ambiente
de confiança
- Criar escolas
democráticas
- Estabelecer
regras e limites claros
- Aplicar
sanções sem tolerância em casos de bullying
Para trabalhos contra o bullying indicação a leitura
da Coleção pode ou não pode? que é ideial para ser utilizada com crianças
pequenas, trazendo orientações de trabalho para os professores!
O professor Ricardo, mais uma vez, traz a
importância de atividades que levem à formação ética dos alunos, procurando
solucionar problemas não só de sua escola, mas da sociedade em si. Com o estudo
as crianças puderam se indignar com a realidade vivenciada e procurar meios de
amenizar os problemas, tudo isso através de conteúdos “escolares”.
Nessa tirinha
Angeli traz a falta de criticidade com relação aos nossos direitos. E na
tirinha abaixo, Calvin nos mostra a sua preocupação com o mundo. Que possamos
trazer a criticidade e a preocupação com o coletivo para as nossas crianças
através de estudos que visem a personalidade ética.
O
professor Ricardo traz as etapas de um projeto, sendo:
1
– Escolha de um tema transversal ligado à formação em valores, que pode ser proposto
pela escola/professores ou pelos alunos;
2-
Aproximação ao grande tema, atraves de imagens e pesquisas;
3-
Escolha de uma temática mais específica;
4-
Perguntas do projeto - Quais os interesses das crianças?
5-
Planejamento docente – Rede preenchida com os conteúdos que serão trabalhados a
partir da temática;
6-
Busca de respostas, através de pesquisas e com a ajuda do professor.
A tirinha mostra que os professores
nem sempre levam em conta o que o aluno quer. Algo que podemos optar/escolher
traz outro tipo de envolvimento para o estudo! Por que não fazer uma pesquisa
no parque?
Muito
bacana a experiência e o trabalho na Escola Comunitária de Campinas! O
relato dos pais, de como as crianças levam essa experiência escolar para dentro
de casa na tentativa de solucionar os seus problemas revela o quanto a prática
fica incorporada para as crianças!
A
escola trabalha com princípios de que todos têm lugar para expor o seu
pensamento, fazer a suas críticas, propor novos trabalhos. A criança aqui é
convidada a participar do processo de seu desenvolvimento moral.
O
uso da linguagem descritiva, em que se critica fatos e não pessoas é
fundamental para que o diálogo aconteça, falando sobre sentimentos e pensando
em resolução dos conflitos e não procurando culpados e punições.
O
professor, como mediador, deve estar preparado para conduzir o processo de assembleia,
para garantir que os alunos reflitam sobre o problema
O
professor Ulisses resalta que há grandes benefícios envolvidos nessa prática,
como diminuição da violência e da indisciplina, mas que este não deve ser o
motivador para fazer, e sim a construção de valores por parte das
crianças.
Abaixo
uma tirinha do Calvin falando sobre a democracia!
As questões de gênero (masculino e feminino) estão
além das determinações biológicas, sendo constituídas por questões sociais que
permeiam qual é o papel da mulher e do homem dentro da sociedade.
Quem
disse que futebol é só para meninos? É preciso questionar/refletir sobre o por que fazemos determinadas coisas, e mudar o que for preciso... Quem disse que brincadeira de boneca é coisa de menina? Os pais não podem cuidar dos filhos?
Calvin tem muita dificuldade em lidar e aceitar o
sexo oposto!
A
professora Brigitte aponta a necessidade de um olhar crítico para o que está
posto, ultrapassando a barreira do senso comum. Mudanças pequenas como o estímulo de brincadeiras de bonecas para os
meninos podem mostrar que o papel de pai vai muito além do “provedor da família”
(o qual, na maioria das vezes, nem cumpre sozinho). Indicação de leitura:Coisa de menino, coisa de menina
A vídeo-aula apresenta conceitos que são ligados aos
sentimentos:
·Valores (o que eu gosto)
·Auto
estima (sentimentos que se tem sobre si)
·Auto
conhecimento (processo de autorregulação que reconhece os próprios sentimentos
e valores).
A
professora Valéria aponta que muito se fala em autonomia, mas pouco de
autoconhecimento. A professora defende que os sentimentos sejam transformados
em objeto de conhecimento e traz exemplos de atividades que podem ser
utilizadas para que esse objetivo seja alcançado.
Na
tirinha é possível perceber o processo de autorregulação de Calvin ao se
questionar se deve ou não colar na prova...
Todo mundo circulando, as avenidas congestionadas.
O dia terminou, a violência continua.
Todo mundo provocando todo mundo nas ruas.
A violência está em todo lugar.
Não é por causa do álcool,
Nem é por causa das drogas.
A violência é nossa vizinha,
Não é só por culpa sua,
Nem é só por culpa minha.
Violência gera violência.
Violência doméstica, violência cotidiana,
São gemidos de dor, todo mundo se engana...
Você não tem o que fazer, saia pra rua,
Pra quebrar minha cabeça ou pra que quebrem a sua.
Violência gera violência.
Com os amigos que tenho não preciso inimigos.
Aí fora ninguém fala comigo.
Será que tudo está podre, será que todos estão vazios?
Não existe razão, nem existem motivos.
Não adianta suplicar porque ninguém responde,
Não adianta implorar, todo mundo se esconde.
É difícil acreditar que somos nós os culpados,
É mais fácil culpar deus ou então o diabo.
*``O
crime é venerado e posto em uso por toda terra,
De um pólo a outro se imolam vidas humanas.
No reino de Zópito os pais degolam os próprios filhos,
Seja qual for o sexo, desde que sua cara não lhes agrade.
Os coreanos incham o corpo da vítima a custa de vinagre
E depois de estar assim inchado, matam-no a pauladas.
Os irmãos Morávios mandavam matar com cócegas''
*
Fragmentos de "Dissertação do Papa sobre o crime seguido de orgia''
(Marquês de Sade)
Seleção: Branco Mello
A vídeo-aula do professor Jose Sergio Carvalho é de muita reflexão
e traz um tema polêmico nos dias atuais: A formação ética dos alunos.
Em
outra vídeo-aula já fiz alguns comentários sobre a minha opinião sobre uma
ideia que o professor Jose Sergio defende, e que compartilho, a de que a escola
de antigamente é muito diferente da atual! Pessoas que defendem que a escola
pública já foi boa (e não é mais) não levam em conta muitas coisas, dentre elas
de que a maioria das pessoas estavam FORA da escola. Dado importantíssimo que
muda tudo!
O
professor traz contribuições de pensadores da Grécia antiga para mostrar que a
questão da formação ética não nada atual. Nos trechos que aponta nos revela a
preocupação do ensino de ética e de quem poderia “ensiná-los”. Com a vídeo-aula
fica claro que é função de TODOS o ensino da ética e não de uma disciplina,
além da temática estar ligada mais as PRÁTICAS sociais que ao conteúdo em si,
afinal de que adianta saber um conceito e agir de outra maneira?
A
vídeo-aula apresenta a experiência da escola Jacyra Vieira Baracho, de São Jose dos Campos,
mostrando como a escola se organizou para a Educação Integral.
Como
indicação de leitura, sugiro o site: Educar para crescer, da editora abril, que traz
uma matéria sobre Educação integral.
Acredito que boas experiências são fundamentais
na formação do profissional!
O vídeo mostra a possibilidade de trabalho
transdisciplinar que promove o diálogo entre as disciplinas e contam com a
reflexão e o posicionamento das crianças. Muito bacana ouvir o relato dos
alunos! A forma como o professor Ricardo Pátaro planeja suas aulas proporcionam
a defesa de ideias e a troca de papeis, pois mais difícil que defender o que se
acredita é tentar defender o que se repudia. Entretanto, esse exercício
proporciona a compreensão de diferentes pontos de vista, algo que anda muito em
falta, não só em nossas escolas!