A violência está muito presente em nosso dia a dia e cada vez mais esta presente no cotidiano escolar.
A professora Lilia afirma que o debate sobre o tema é necessário e questiona como a escola lida a violência escolar.
Percebo que a escola na maioria das vezes comete grandes equívocos, achando que está discutindo a questão da violência, mas ao contrário disso acaba buscando meios de evitar os conflitos por meio de "vigias" constantes, punições e recompensas para ver um comportamento desejado, mas as consequências para isso são as PIORES! Educamos sujeitos para esperar que alguém resolva seu problema, retirando toda esperada e tão falada autonomia do aluno...
Educamos para que esperem sempre algo em troca. Se você se comportar na aula poderá ir ao passeio; Se fizer isso ganha aquilo; Vale ponto positivo...
Ensinamos que não se pode bater na escola por estão sendo filmados, mas lá fora tudo bem...
É comum ouvir queixas do tipo: "Eu não consigo dar aula por conta da bagunça. Preciso resolver conflitos a todo momento!"
E então vem a questão: QUEM precisa resolver?
A ideia de mediação é aqui reforçada no sentido de que o sujeito precisa vivenciar para poder aprender.
Outra questão importante nessa discussão é que é preciso entender os CONFLITOS fazem parte de todas as relações interpessoais e o professor pode (e na minha opinião DEVE) ensinar melhores estratégias de resolução.
Entendendo essas duas questões e usando algumas técnicas de resolução de conflitos propostas pela teoria construtivista poderíamos evitar a violência que presenciamos atualmente. Atenção!!! Eu menciono violência e não os conflitos, pois como já mencionando os conflitos fazem parte da vida e devem ser vivenciados.
Trago alguns vídeos que contribuem muito para a reflexão sobre o problema.
Violência na Escola
Mário Sérgio Cortella tem uma fala muito legal sobre violência nas escolas, em uma reportagem do Jornal Hoje, (re)afirmando a importância de discussão do tema e que medidas como a expulsão de um aluno busca esconder o problema, mas debatê-lo é dar chance de refletir juntos sobre o problema!
Telma Vinha, pesquisadora do GEPEM da UNICAMP traz importantes reflexões sobre a questão da formação de valores, bem como a resolução de conflitos, apontando quais seriam as orientações corretas a fazer, em busca da formação de um sujeito autônomo em todos os sentidos, principalmente moralmente.
Violência na Escola
Mário Sérgio Cortella tem uma fala muito legal sobre violência nas escolas, em uma reportagem do Jornal Hoje, (re)afirmando a importância de discussão do tema e que medidas como a expulsão de um aluno busca esconder o problema, mas debatê-lo é dar chance de refletir juntos sobre o problema!
Telma Vinha, pesquisadora do GEPEM da UNICAMP traz importantes reflexões sobre a questão da formação de valores, bem como a resolução de conflitos, apontando quais seriam as orientações corretas a fazer, em busca da formação de um sujeito autônomo em todos os sentidos, principalmente moralmente.
Educação Continuada - Conflitos na escola
Continuação do vídeo: Educação continuada - Conflitos e Educação para a paz
Geralmente ao se deparar com um conflito o professor, com as melhores intenções, tenta evitar que algo pior aconteça, impedindo junto com o problema muitas aprendizagens!
Segundo Yves de La Taille
Aprender se responsabilizar e resolver os conflitos desde a Educação Infantil, dá ferramentas aos jovens para que na adolescência, que é uma fase difícil composta por diversas mudanças como já visto em outras aulas, para outras possibilidades de resolução que não a violência.
"[...] a convivência entre os seres humanos está cheia de conflitos de todo tipo [...] o objetivo de uma educação para paz seria a generalização de um tratamento desses conflitos baseado no diálogo, na cooperação e no respeito mútuo entre os principais autores envolvidos no problema. Mais do que educar para a paz, é preciso educar educar para o conflito" (SAÉZ, 2003)
Trecho do texto: Dez propostas para uma educação para a paz. Disponível aqui.
A primeira tarefa da escola é entender que as interações em desequilíbrios são necessárias, sendo oportunidade de aprendizagens futuras, com objetivo de evitar a violência.
A primeira tarefa da escola é entender que as interações em desequilíbrios são necessárias, sendo oportunidade de aprendizagens futuras, com objetivo de evitar a violência.
Dicas para RESOLUÇÃO DE CONFLITOS:
Uso da Linguagem Descritiva: Em que se descreve a situação e não faz um juízo da pessoa;
- Todos os sentimentos são aceitos, mas as ações não! (Posso sentir ódio de uma pessoa, mas não posso matá-la!)
- As pessoas envolvidas que devem pensar em estratégias de resolução. O mediador pode discuti-las apontando possíveis equívocos sobre a decisão a ser tomada.
Benefícios da resolução de conflitos:
- Entender os seus sentimentos e o do outro - As pessoas pensam/gostam de coisas diferentes uma das outras e isso deve ser respeitado. Ex: Homofobia, posso não querer me relacionar sexualmente com pessoas do mesmo sexo, mas isso não me dá o direito de julgar, bater etc quem gosta.
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