quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Semana 3 - Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


De acordo com a professora Paula Fernandes "O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um tema muito abordado atualmente, especialmente quando se fala em crianças e adolescentes, que ocorre em várias regiões diferentes do mundo. Para fazer com que estas crianças e adolescentes sejam melhor inseridas no contexto escolar é importante que a escola saiba como lidar com estes alunos".

É preciso tomar cuidado com os rótulos!! Muitas crianças são agitadas, mas não necessariamente têm o TDAH.

O TDAH é um transtorno comportamental e neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida. Seus principais sintomas são: desatenção, hiperatividade, impulsividade. 

 Desatenção:

- tem dificuldade de prestar atenção nos detalhes;       
- parece que não escuta quando falam com ele;
- é facilmente distraído com estímulos alheios;
- tem dificuldade de organização;
- comete erros por descuido (até na fala);
- não segue instruções (tem dificuldade para seguir regras);
- não termina suas tarefas;
- perde coisas importantes.




Hiperatividade:
- não consegue envolver-se em atividades silenciosas;
- está sempre a “mil por hora” / “a todo vapor”;
- agita mãos e pés ou se remexe na cadeira;
- tem dificuldade para permanecer sentado;
- corre exageradamente;
- fala exageradamente.





Impulsividade
- dá respostas precipitadas a perguntas não terminadas;
- tem dificuldade de aguardar a sua vez;
- interrompe ou se intromete em conversas alheias.





Muitas vezes quem percebe o problema primeiro é a escola, que deve solicitar encaminhamento médico para diagnóstico.

Muitas podem ser as consequências:
- Baixo rendimento escolar
- A criança não consegue acompanhar sua turma
- Perda da autoestima
- Tristeza e falta de motivação
- Dificuldades de relacionamentos
- Predisposição a episódios depressivos graves
- Abuso de álcool e drogas
- Adultos inseguros, com poucas habilidades sociais

Os tratamentos podem envolver: 
- Medicações
- Psicoterapia
- Envolvimento da família e da escola

A escola pode e deve informar, orientar e conscientizar as crianças, pais e professores sobre os sintomas e estratégias de como ajudar a criança (Fazer calendário de atividades, reconhecer as dificuldades e elogiar os avanços). A conversa franca pode evitar rótulos! 


ATENÇÃO: Remédios só podem ser ministrados com orientação médica e após o diagnóstico!

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